A população paranaense tem vivido a maior crise hídrica da história, segundo dados da Sanepar. Com rodízios frequentes de abastecimento, as pessoas se tornaram mais atentas à novas formas de captação e reuso de água. No entanto, o assunto é mais antigo do que parece: um dos primeiros registros de recomendações para o reaproveitamento da água da chuva, por exemplo, é datado do ano 850 a.C – feito pelo rei Mecha dos Maobitas!
De lá pra cá, muitas tecnologias prometem ajudar a tornar a casa mais sustentável, além de possibilitar economia de até 20% de água. Por isso, contar com uma equipe preparada para oferecer soluções funcionais na hora de construir é essencial. Nesse contexto, reunimos alguns exemplos e dicas para quem deseja aderir ao uso sustentável desse bem, confira:
Sistema de Captação
De forma mais elaborada ou não, geralmente todo sistema de captação de água da chuva funciona de forma semelhante. A água é recebida por meio da calha do telhado, descendo naturalmente até uma cisterna de armazenamento. Em projetos mais simples, após a captação, a água pode ser utilizada para fins externos, como lavagem de áreas comuns, por exemplo.
Já para quem deseja adotar uma tecnologia mais automatizada, é possível instalar um sistema que filtrará a água recebida e direcionará para o uso desejado, como descargas e irrigação automatizada. Na última alternativa, ainda é indicado adotar um sensor que perceba quando o gramado já está naturalmente úmido, evitando, assim, o desperdício.
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Referência mundial
Um dos projetos mais reconhecidos mundialmente pelo sistema de aproveitamento de água é do estádio japonês Tokyo Dome. O local tem cobertura retrátil feita de plástico ultra resistente, que funciona como uma lona gigante para recolher a água da chuva. O recurso é direcionado a um tanque no subsolo, onde é tratado e utilizado no sistema de combate a incêndios do prédio, entre outros usos. Com isso, o estádio consegue suprir um terço da água utilizada anualmente por meio das chuvas.
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