Quando olhamos para a evolução arquitetônica, podemos perceber que as grandes escolas das artes mexeram com os cenários das construções. As cidades eram – e até hoje são -, moldadas às referências de cada época e, claro, tanto o paisagismo, quanto a decoração de interiores recebiam essas influências.
A Europa, berço das ideias, é até hoje um grande continente-museu que conta sua história através das paredes grandiosas dos palácios, da irreverente arquitetura das catedrais e das belíssimas casas centenárias que permanecem vivas nas cidades. De geração em geração, cada estilo foi se desenvolvendo também, mesclando formas e se reinventando pelas novas tendências.
Hoje vamos apresentar brevemente alguns destaques de 3 principais movimentos que marcaram a história mundial:
Renascimento: (1400 – 1600)
O período onde a luz voltou a brilhar, trouxe para a arquitetura um novo significado também. Com formas e elementos rústicos, começaram a florescer as primeiras ideias reais de desenvolvimento, após o longo período sombrio da Idade Média. Em todas as áreas, o intenso interesse pelo aprendizado sobre a antiguidade clássica renasceu e, a partir de então, as técnicas de pintura e escultura foram revistas, houve um profundo interesse e anseio pela exploração do que ainda era desconhecido no mundo.
Barroco: (1590 – 1725)
Dividido em três fases, o Barroco Primitivo, entre 1590 e 1625; Barroco Completo, entre 1625 e 1660; e o Barroco Tardio, entre 1660 e 1725, teve como precursor a Igreja Católica que apresentava manifestações artísticas envolvendo divindades e temas religiosos. No que diz respeito à arquitetura, trouxe um traço distintivo em relação às outras obras da época, onde dominava a assimetria e a centralização. Esse movimento definiu tendência para um número incontável de edifícios europeus e até mesmo latino-americanos. Se destacam nessa proposta grandes ornamentos e cúpulas, cômodos espaçosos e vantajosas aberturas de janelas e portas.
Neoclássico: (1780 – 1880)
O novo clássico ou neoclássico, foi claramente uma reação ao Rococó, que vinha ganhando espaço com suas formas exageradas, cores vibrantes e estruturas majestosas. Nesse contexto, a ideia era resgatar a um conceito que reunisse racionalismo e funcionalismo, com tonalidades mais sóbrias, elementos elegantes e desenhos sofisticados.
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